quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Abrindo o Baú da poesia Modernista de 30

                        Cecília Meireles

Cecília Meireles foi escritora, jornalista, professora e pintora, considerada uma das mais importantes poetisas do Brasil.
Sua obra de caráter intimista possui forte influência da psicanálise com foco na temática social.
Embora sua obra apresente características simbolistas, Cecília destacou-se na segunda fase do modernismo no Brasil, no grupo de poetas que consolidaram a "Poesia de 30".

                              Biografia
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Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu no Rio de Janeiro, dia 7 de novembro de 1901.
Foi criada pela sua avó católica e portuguesa da ilha dos Açores. Isso porque seu pai havia morrido três meses antes de seu nascimento e sua mãe quando tinha apenas 3 anos.
Desde pequena recebeu uma educação religiosa e demonstrou grande interesse pela literatura, escrevendo poesias a partir dos 9 anos de idade.
Cursou a Escola Estácio de Sá, concluindo com “distinção e louvor” o curso primário em 1910. Tornou-se professora diplomando-se no “Curso Normal do Instituto de Educação do Rio de Janeiro”.
Em 1919, com apenas 18 anos, publicou sua primeira obra de caráter simbolista, “Espectros”. Com 21 anos, casa-se com o pintos português Fernando Correa Dias que sofria de depressão e suicidou-se em 1935.
Casa-se novamente com o engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo, cinco anos depois da morte de seu primeiro marido e com quem teve três filhas.
Sua atuação na área da educação não ficou restrita às salas de aula. Isso porque de 1930 a 1931, Cecília trabalhou como jornalista no "Diário de Notícias" contribuindo com textos sobre problemas da educação.
Cecília ficou reconhecida mundialmente, uma vez que suas obras foram traduzidas para muitas línguas.
Pelo trabalho realizado na literatura ela recebeu diversos prêmios, dos quais se destacam:
·         Prêmio de Poesia Olavo Bilac
·         Prêmio Jabuti
·         Prêmio Machado de Assis
Além disso, realizou palestras e conferências sobre educação, literatura brasileira, teoria literária e folclore, em diversos países do mundo.
Cecília falece ao entardecer na sua cidade natal, dia 9 de novembro de 1964, com 63 anos, vítima de câncer.

                                    Principais Obras

Com uma obra intimista e densamente feminina, Cecília Meireles foi uma escritora muito prolífica, escreveram muitas poesias, incluso, poesias infantis:

                                    Algumas Obras
·         Criança, meu amor (1923)
·         Nunca mais... e Poemas dos Poemas (1923)
·         Criança meu amor... (1924)
·         Baladas para El-Rei (1925)
·         O Espírito Vitorioso (1929)
·         Saudação à menina de Portugal (1930)
·         Batuque Samba e Macumba (1935)
·         A Festa das Letras (1937)
·         Viagem (1939)
·         Vaga Música (1942)
·         Mar Absoluto (1945)
·         Rute e Alberto (1945)
·         O jardim (1947)
·         Retrato Natural (1949)
·         Problemas de Literatura Infantil (1950)
·         Amor em Leonoreta (1952)
·         Romanceiro da Inconfidência (1953)
·         Batuque (1953)
·         Pequeno Oratório de Santa Clara (1955)
·         Pistóia, Cemitério Militar Brasileiro (1955)
·         Panorama Folclórico de Açores (1955)
·         Canções (1956)
·         Romance de Santa Cecília (1957)
·         A Bíblia na Literatura Brasileira (1957)
·         A Rosa (1957)

                                                     
                       Vinicius de Moraes

Vinicius de Moraes foi um poeta, dramaturgo, escritor, compositor e diplomata brasileiro.
É autor de “Soneto de Fidelidade”, uma das mais importantes obras da literatura Brasileira, da peça “Orfeu da Conceição”, e ainda, um dos precursores da Bossa Nova no Brasil.
Foi durante a segunda fase do modernismo no Brasil que Vinicius de Moraes teve destaque com suas poesias eróticas e de amor.

Biografia

http://opiniaoenoticia.com.br/opiniao/musica-popular-zuza-homem-de-mello-1/

Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes nasceu em 09 de outubro de 1913 no Rio de Janeiro.
Filho de Lydia Cruz de Moraes e Clodoaldo Pereira de Moraes, somente aos nove anos foi registrado como Vinicius de Moraes.
Foi batizado na Maçonaria em 1920 e, aos dez anos, fez a Primeira Comunhão na Igreja da Matriz, no bairro carioca de Botafogo.
Ainda adolescente, iniciou parcerias ao lado dos irmãos Paulo, Haroldo e Oswaldo Tapajós. Com os amigos do colégio Santo Inácio formou, em 1927, um conjunto musical para tocar em festas.
O grupo era composto por Paulo e Haroldo Tapajós, Maurício Joppert e Moacir Veloso Cardoso de Oliveira.
E foi com Haroldo Tapajós que compôs as primeiras canções, “Loura ou Morena” e “Canção da Noite”. Essa última, tendo a participação de Paulo Tapajós.
Em 1929, tornou-se bacharel em Letras pelo Colégio Santo Inácio; e no ano seguinte, ingressa na Faculdade de Direito da Rua do Catete.
O primeiro poema publicado de Vinicius de Moraes, “A Transfiguração da Montanha”, foi editado na revista A Ordem, em 1932.
Somente em 1933, no mesmo ano em que se forma em Direito, é publicado o primeiro livro do poeta: “O Caminho para a Distância”, pela Schmidt Editora.
Já sua segunda publicação, “Forma e Exegese”, publicada pela editora Irmãos Pongetti em 1935, recebe o prêmio Felipe de Oliveira. Também foi reconhecido pela crítica e obteve comentários elogiosos de Manuel Bandeira.
Estava em Lisboa acompanhado da primeira mulher e de Oswald de Andrade quando compõe “Soneto de Fidelidade”, em 1939. O soneto é um dos mais reconhecidos no legado de Vinicius de Moraes.
Em 1941, começa a atuar no jornal A Manhã como crítico cinematográfico. O trabalho é conciliado com os estudos para o concurso de ingresso na carreira diplomática, tendo êxito em 1942.
Consegue conciliar a carreira diplomática e os trabalhos no suplemento literário de O Jornal até 1946. Naquele ano, assumiu o posto de vice-cônsul em Los Angeles, para onde viaja com Fernando Sabino.
Nos Estados Unidos, onde permaneceram cinco anos sem regressar ao Brasil, faz contato com músicos brasileiros, como Carmem Miranda e o crítico cinematográfico Alex Vianny.
Em um curso de cinema que decide fazer em 1947, torna-se amigo pessoal de Orson Welles. Vinícius teve uma vida amorosa agitada, casando-se nove vezes.
O artista morre em 9 de julho de 1980, vítima de edema pulmonar.
                           

                                Obras, Música e Poesia

 

Fora dos serviços administrativos do governo federal, vive uma intensa agenda de shows e produção cultural. Em 1970, inicia a parceria com o cantor Toquinho, uma das mais conhecidas.
Juntos, lançam as conhecidas “São Demais os Perigos dessa Vida” e “Eu Sei que Vou te Amar”, em 1972.
Permanece em parceria com Toquinho nos anos seguintes. Juntos, atuam na produção da trilha sonora de novelas da Globo, como “O Bem Amado”, e passa a trabalhar com Edu Lobo.
Seu último disco, “Um Pouco de Ilusão” é lançado em 1980. Vinicius também compôs em 1939 um dos mais importantes poemas da poesia moderna, "Soneto de Fidelidade", publicado em 1946.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/vinicius-de-moraes/
  

5 comentários:

  1. Respostas
    1. Obrigada professora,obrigada pela sua dedicação de sempre! Nossa sala tem um orgulho enorme da senhora.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Parabéns pessoal, estou encantada pelo talento e a dedicação de todos vocês. Uma turma maravilhosa! Repleta de artistas.

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